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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Renovação da Linha do Vouga acabada em 2026


A renovação da Linha do Vouga, a única em bitola métrica do país, deverá estar concluída em 2026. As obras visam restabelecer a velocidade normal dos comboios e reforçar a segurança dos passageiros, sendo realizadas ao longo de 96 quilómetros em vários troços.

Já foram renovados os percursos Santa Maria da Feira-Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga-Águeda. O troço entre Oliveira de Azeméis e Sernada, sem serviço de passageiros desde 2013 devido à degradação, está em obras desde fevereiro e deverá ficar pronto no primeiro semestre de 2024, segundo o Ministério das Infraestruturas. 

Incêndios recentes afetaram a via perto de Sernada do Vouga, segundo alertou o Movimento Cívico pela Linha do Vouga.

A intervenção entre Espinho e Santa Maria da Feira, que depende da escolha de um concurso, será concluída no final de 2024. O troço Águeda-Aveiro, cuja obra foi lançada recentemente, será o último a ser renovado, com término previsto para 2026.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Acordo para aumentos e regulamentação de carreiras anula greve na CP


Foi suspensa a greve na CP marcada para esta quarta-feira. Sindicato e empresa chegaram a acordo tendo em vista aumentos salariais e a regulamentação das carreiras. Todos os índices salariais vão ser actualizados em 1,5% a partir de 1 de agosto e o valor do subsídio de refeição sobe para 9,20€. O processo negocial vai ser retomado em setembro.

"Nos termos do acordo todos os índices salariais são atualizados em mais 1,5% a partir de 1 de agosto de 2024 e o valor do subsídio de refeição sobe para 9,20€", lê-se em comunicado divulgado pela FECTRANS - Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.

O entendimento, indica a plataforma de 11 sindicatos, estabelece "que as novas categorias profissionais resultantes da fusão de actuais categorias são de acesso voluntário e que as mesmas se mantêm e com a garantia de progressão de carreira e com as mesmas funções".

A FECTRANS salienta ainda que a administração da CP "aceitou implementar o acordo de 29 de maio de 2023, unificando os prémios anuais de produtividade e revisão, para igual valor do prémio da carreira de condução, com efeitos a 1 de agosto deste ano, sendo o próximo pagamento em fevereiro de 2025."

Sem "prejuízo de aplicação do agora acordado", o acordo pressupõe que, a partir da última semana de setembro, sejam "retomadas as negociações" para "rever as grelhas salariais", "concertar com as organizações sindicais as regras de transição para as novas grelhas salariais" e "dar continuidade ao acerto nos conteúdos funcionais das carreiras/categorias em que foi identificada a necessidade da continuação da discussão".

Os trabalhadores da CP haviam cumprido na passada segunda-feira um primeiro dia de paralisação, o que deveria ocorrer novamente esta quarta-feira. Isto após terem já feito greve a 28 de junho.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Terceira via sobre o Tejo com parte ferroviária.

O Governo decidiu construir a ponte que fará a terceira travessia do Tejo em Lisboa (TTT) entre Chelas e o Barreiro. A ponte será simultaneamente ferroviária e rodoviária.

Esta nova travessia vai resolver constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul.

Neste âmbito, aumenta a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul (Alentejo e Algarve) com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos actuais, bem como com maior frequência dos serviços.

Reduz o tempo de percurso no eixo Lisboa-Barreiro em 10 minutos e no eixo Lisboa-Setúbal em 30 minutos, e permite ainda o reforço da oferta ferroviária suburbana (Linhas de Cintura, de Sintra e Eixo Norte/Sul).

Finalmente, permite o tráfego ferroviário de mercadorias sem restrições.

Aliança Ibérica: Ligação ferroviária Lisboa-Madrid deve começar a funcionar em 2025.

A ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid deve iniciar o seu funcionamento em 2025. Este é, pelo menos, o entendimento da Aliança Ibérica pela Ferrovia, que indica que a Península não deve esperar pela concretização dos grandes investimentos.

O apelo foi feito no passado domingo, após a realização das Jornadas Ibéricas pela Ferrovia, em Lisboa. Segundo comunicado da Associação Zero, que organizou a segunda edição das jornadas, os dois países devem acelerar os planos, tendo em vista o Mundial de Futebol em 2030.

"Numa altura em que os investimentos na alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid, e entre Lisboa e Porto, estão plasmados no Plano Ferroviário Nacional e podem e devem ser acelerados tendo em vista a realização do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, agendado para 2030, em Portugal, Espanha e Marrocos, é imperativo que sejam tomadas medidas com o objetivo de tornar os tempos de viagens através da ferrovia competitivos com as viagens aéreas, uma vez que 15% a 20% dos movimentos aéreos de Lisboa e do Porto destinam-se a cidades da Península”, lê-se no documento.

Além disso, a aliança pede que seja feita uma análise aos serviços noturnos e serviços regionais transfronteiriços que foram cancelados e reduzidos nas últimas cinco décadas.

As jornadas apelaram para o facto da criação de serviços poder ser “operacionalizada desde já”, não sendo necessário esperar “pela concretização dos grandes investimentos [do Plano Ferroviário] que, sendo inadiáveis e urgentes, demorarão algum tempo a concretizar-se”, dando o exemplo da “nova travessia ferroviária do Tejo que não ficará pronta antes de 2030”.

A ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid deve iniciar o seu funcionamento em 2025. Este é, pelo menos, o entendimento da Aliança Ibérica pela Ferrovia, que indica que a Península não deve esperar pela concretização dos grandes investimentos.

O apelo foi feito este domingo, após a realização das Jornadas Ibéricas pela Ferrovia, em Lisboa. Segundo comunicado da Associação Zero, que organizou a segunda edição das jornadas, os dois países devem acelerar os planos, tendo em vista o Mundial de Futebol em 2030.

"Numa altura em que os investimentos na alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid, e entre Lisboa e Porto, estão plasmados no Plano Ferroviário Nacional e podem e devem ser acelerados tendo em vista a realização do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, agendado para 2030, em Portugal, Espanha e Marrocos, é imperativo que sejam tomadas medidas com o objetivo de tornar os tempos de viagens através da ferrovia competitivos com as viagens aéreas, uma vez que 15% a 20% dos movimentos aéreos de Lisboa e do Porto destinam-se a cidades da Península”, lê-se no documento.

Além disso, a aliança pede que seja feita uma análise aos serviços noturnos e serviços regionais transfronteiriços que foram cancelados e reduzidos nas últimas cinco décadas.

As jornadas apelaram para o facto da criação de serviços poder ser “operacionalizada desde já”, não sendo necessário esperar “pela concretização dos grandes investimentos [do Plano Ferroviário] que, sendo inadiáveis e urgentes, demorarão algum tempo a concretizar-se”, dando o exemplo da “nova travessia ferroviária do Tejo que não ficará pronta antes de 2030”.

Conselho de Ministros aprovou a antecipação da LAV Lisboa - Madrid.


O Conselho de Ministros aprovou a antecipação da ligação ferroviária de alta velocidade (LAV) entre Lisboa e Madrid.

O Governo prevê que a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid vai ligar as duas cidades em 3h. Este percurso junta-se aos trajectos Lisboa-Porto e Porto-Vigo, com os seguintes tempos previstos de 1h15 para Porto-Lisboa e 0h50 para Porto-Vigo.

Lisboa e Madrid ficarão a apenas três horas de distância, tornando o transporte ferroviário uma alternativa competitiva às ligações aéreas.

O governo destacou que a ligação ferroviária mais competitiva vem trazer:

. Descarbonização dos transportes

. Desenvolvimento económico

. Coesão territorial e social

. Impulso decisivo ao sector ferroviário

domingo, 28 de abril de 2024

Transporte de combustível via ferrovia Aveiro – Sines da Prio baixa pegada carbónica


A PRIO iniciou o transporte de combustíveis líquidos por via-férrea, entre o Porto de Aveiro e Sines.

O Terminal de Granéis Líquidos recebeu o primeiro de dois comboios do novo serviço regular de distribuição de biocombustível, no dia 18 de abril, inaugurado pela PRIO.

O transporte vai permitir retirar todos os meses, dezenas de camiões das estradas, segundo o comunicado.

O novo serviço irá decorrer de forma regular, todos os meses, entre Aveiro e Sines. “Este primeiro serviço ferroviário foi concluído no dia seguinte e consistiu no total de dois comboios carregados com 720 toneladas de biocombustível cada, produzido a partir de resíduos no complexo PRIO Novas Energias situado no Porto de Aveiro”, refere a mesma nota.

Luís Nunes, Director da Prio Supply frisou que a empresa tem “procurado inovar e descarbonizar em todas as etapas da cadeia de abastecimento, da fase de produção até à entrega do produto final aos clientes”.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O comboio "vintage" a energia solar.


Comboio que funciona a energia solar? Sim!

Podia ser um comboio com uma visão futurista, mas não.Encontra-se na Austrália, este comboio vintage, que tem como plataforma base, um comboio dos anos 40, que desde 2017 percorre uma antiga linha em Nova Gales do Sul.

O comboio em plenas condições faz uma viagem de dez minutos, para cada lado, ao longo de três quilómetros. O bilhete custa quatro dólares (2,4 euros) para uma viagem ou oito dólares (4,8 euros), ida e volta.

Foi uma iniciativa da empresa The Byron Bay Company, para além de restaurar os dois veículos da composição, recuperaram a linha, que estava sem uso. Os veículos em questão era os antigos New South Wales Government Railways 600 Class, com os números 661 e 726, construídos em Sydney em 1949 pela Chullora Railway Workshops, num total de 20 unidades (dez conjuntos de dois veículos), sendo que estes dois são os únicos operacionais. 

Para a construção da carroçaria foi utilizado alumínio, de modo a baixar o peso, montado num chassis de aço. Para a propulsão, foram montados dois motores GM Detroit Diesel 6/71 de seis cilindros e 7,0 litros de cilindrada, com 165 cv cada. Acoplado ao motor estava uma caixa hidráulica Allison TCLA 655.

Os dois veículos, 661 e 726, deixaram de ser utilizados em 1991 e 1994 e, em 1995, foram deixados ao abandono na Lithgow State Mine Railway. Após o restauro, em 2015, o comboio fazia viagens turísticas, até aparecer a ideia de o converter a energia solar. De origem, o comboio estava equipado com dois motores diesel.

A Byron Bay Railroad Company, foi fundada em 2014 e trabalhou persistentemente para conseguir as verbas necessárias, para a reestruturação dos três quilómetros da linha e a 16 de Dezembro de 2017, o serviço foi oficialmente aberto.

Renovação da Linha do Vouga acabada em 2026

A renovação da Linha do Vouga, a única em bitola métrica do país, deverá estar concluída em 2026. As obras visam restabelecer a velocidade n...