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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Terceira via sobre o Tejo com parte ferroviária.

O Governo decidiu construir a ponte que fará a terceira travessia do Tejo em Lisboa (TTT) entre Chelas e o Barreiro. A ponte será simultaneamente ferroviária e rodoviária.

Esta nova travessia vai resolver constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul.

Neste âmbito, aumenta a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul (Alentejo e Algarve) com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos actuais, bem como com maior frequência dos serviços.

Reduz o tempo de percurso no eixo Lisboa-Barreiro em 10 minutos e no eixo Lisboa-Setúbal em 30 minutos, e permite ainda o reforço da oferta ferroviária suburbana (Linhas de Cintura, de Sintra e Eixo Norte/Sul).

Finalmente, permite o tráfego ferroviário de mercadorias sem restrições.

Aliança Ibérica: Ligação ferroviária Lisboa-Madrid deve começar a funcionar em 2025.

A ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid deve iniciar o seu funcionamento em 2025. Este é, pelo menos, o entendimento da Aliança Ibérica pela Ferrovia, que indica que a Península não deve esperar pela concretização dos grandes investimentos.

O apelo foi feito no passado domingo, após a realização das Jornadas Ibéricas pela Ferrovia, em Lisboa. Segundo comunicado da Associação Zero, que organizou a segunda edição das jornadas, os dois países devem acelerar os planos, tendo em vista o Mundial de Futebol em 2030.

"Numa altura em que os investimentos na alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid, e entre Lisboa e Porto, estão plasmados no Plano Ferroviário Nacional e podem e devem ser acelerados tendo em vista a realização do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, agendado para 2030, em Portugal, Espanha e Marrocos, é imperativo que sejam tomadas medidas com o objetivo de tornar os tempos de viagens através da ferrovia competitivos com as viagens aéreas, uma vez que 15% a 20% dos movimentos aéreos de Lisboa e do Porto destinam-se a cidades da Península”, lê-se no documento.

Além disso, a aliança pede que seja feita uma análise aos serviços noturnos e serviços regionais transfronteiriços que foram cancelados e reduzidos nas últimas cinco décadas.

As jornadas apelaram para o facto da criação de serviços poder ser “operacionalizada desde já”, não sendo necessário esperar “pela concretização dos grandes investimentos [do Plano Ferroviário] que, sendo inadiáveis e urgentes, demorarão algum tempo a concretizar-se”, dando o exemplo da “nova travessia ferroviária do Tejo que não ficará pronta antes de 2030”.

A ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid deve iniciar o seu funcionamento em 2025. Este é, pelo menos, o entendimento da Aliança Ibérica pela Ferrovia, que indica que a Península não deve esperar pela concretização dos grandes investimentos.

O apelo foi feito este domingo, após a realização das Jornadas Ibéricas pela Ferrovia, em Lisboa. Segundo comunicado da Associação Zero, que organizou a segunda edição das jornadas, os dois países devem acelerar os planos, tendo em vista o Mundial de Futebol em 2030.

"Numa altura em que os investimentos na alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid, e entre Lisboa e Porto, estão plasmados no Plano Ferroviário Nacional e podem e devem ser acelerados tendo em vista a realização do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, agendado para 2030, em Portugal, Espanha e Marrocos, é imperativo que sejam tomadas medidas com o objetivo de tornar os tempos de viagens através da ferrovia competitivos com as viagens aéreas, uma vez que 15% a 20% dos movimentos aéreos de Lisboa e do Porto destinam-se a cidades da Península”, lê-se no documento.

Além disso, a aliança pede que seja feita uma análise aos serviços noturnos e serviços regionais transfronteiriços que foram cancelados e reduzidos nas últimas cinco décadas.

As jornadas apelaram para o facto da criação de serviços poder ser “operacionalizada desde já”, não sendo necessário esperar “pela concretização dos grandes investimentos [do Plano Ferroviário] que, sendo inadiáveis e urgentes, demorarão algum tempo a concretizar-se”, dando o exemplo da “nova travessia ferroviária do Tejo que não ficará pronta antes de 2030”.

Conselho de Ministros aprovou a antecipação da LAV Lisboa - Madrid.


O Conselho de Ministros aprovou a antecipação da ligação ferroviária de alta velocidade (LAV) entre Lisboa e Madrid.

O Governo prevê que a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid vai ligar as duas cidades em 3h. Este percurso junta-se aos trajectos Lisboa-Porto e Porto-Vigo, com os seguintes tempos previstos de 1h15 para Porto-Lisboa e 0h50 para Porto-Vigo.

Lisboa e Madrid ficarão a apenas três horas de distância, tornando o transporte ferroviário uma alternativa competitiva às ligações aéreas.

O governo destacou que a ligação ferroviária mais competitiva vem trazer:

. Descarbonização dos transportes

. Desenvolvimento económico

. Coesão territorial e social

. Impulso decisivo ao sector ferroviário

domingo, 28 de abril de 2024

Transporte de combustível via ferrovia Aveiro – Sines da Prio baixa pegada carbónica


A PRIO iniciou o transporte de combustíveis líquidos por via-férrea, entre o Porto de Aveiro e Sines.

O Terminal de Granéis Líquidos recebeu o primeiro de dois comboios do novo serviço regular de distribuição de biocombustível, no dia 18 de abril, inaugurado pela PRIO.

O transporte vai permitir retirar todos os meses, dezenas de camiões das estradas, segundo o comunicado.

O novo serviço irá decorrer de forma regular, todos os meses, entre Aveiro e Sines. “Este primeiro serviço ferroviário foi concluído no dia seguinte e consistiu no total de dois comboios carregados com 720 toneladas de biocombustível cada, produzido a partir de resíduos no complexo PRIO Novas Energias situado no Porto de Aveiro”, refere a mesma nota.

Luís Nunes, Director da Prio Supply frisou que a empresa tem “procurado inovar e descarbonizar em todas as etapas da cadeia de abastecimento, da fase de produção até à entrega do produto final aos clientes”.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O comboio "vintage" a energia solar.


Comboio que funciona a energia solar? Sim!

Podia ser um comboio com uma visão futurista, mas não.Encontra-se na Austrália, este comboio vintage, que tem como plataforma base, um comboio dos anos 40, que desde 2017 percorre uma antiga linha em Nova Gales do Sul.

O comboio em plenas condições faz uma viagem de dez minutos, para cada lado, ao longo de três quilómetros. O bilhete custa quatro dólares (2,4 euros) para uma viagem ou oito dólares (4,8 euros), ida e volta.

Foi uma iniciativa da empresa The Byron Bay Company, para além de restaurar os dois veículos da composição, recuperaram a linha, que estava sem uso. Os veículos em questão era os antigos New South Wales Government Railways 600 Class, com os números 661 e 726, construídos em Sydney em 1949 pela Chullora Railway Workshops, num total de 20 unidades (dez conjuntos de dois veículos), sendo que estes dois são os únicos operacionais. 

Para a construção da carroçaria foi utilizado alumínio, de modo a baixar o peso, montado num chassis de aço. Para a propulsão, foram montados dois motores GM Detroit Diesel 6/71 de seis cilindros e 7,0 litros de cilindrada, com 165 cv cada. Acoplado ao motor estava uma caixa hidráulica Allison TCLA 655.

Os dois veículos, 661 e 726, deixaram de ser utilizados em 1991 e 1994 e, em 1995, foram deixados ao abandono na Lithgow State Mine Railway. Após o restauro, em 2015, o comboio fazia viagens turísticas, até aparecer a ideia de o converter a energia solar. De origem, o comboio estava equipado com dois motores diesel.

A Byron Bay Railroad Company, foi fundada em 2014 e trabalhou persistentemente para conseguir as verbas necessárias, para a reestruturação dos três quilómetros da linha e a 16 de Dezembro de 2017, o serviço foi oficialmente aberto.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Iniciativa Luso-Alemã 'Ferrovia em Portugal'


A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, juntamente com a Germany Trade & Invest do Ministério Federal Alemão da Economia e Ação Climática, organizaram um simpósio em Portugal, com a participação de várias empresas alemãs e portuguesas do sector ferroviário. 

O objectivo de juntar stakeholders portugueses e alemães foi abordar as oportunidades que Portugal apresenta no sector ferroviário e potenciar parcerias para implementar na Europa.

O simpósio integrou várias intervenções institucionais e técnicas sobre as realidades ferroviárias em Portugal e na Alemanha, e encerrou com uma intervenção do Presidente da IP, Miguel Cruz, denominada 'Alta Velocidade Ferroviária em Portugal - Um Projeto Transformador'. 

Seguiram-se várias reuniões bilaterais, onde foi possível conhecer soluções inovadoras e sustentáveis que contribuem para a eficiência da gestão das infraestruturas ferroviárias, e que potenciam fortemente a mobilidade ferroviária de pessoas e mercadorias.

Com uma importante componente de networking, a iniciativa teve o apoio da IP, da Plataforma Ferroviária Portuguesa e da CP, bem como das entidades alemães VDB (Associação da Indústria Ferroviária Alemã), VDEI (Associação dos Engenheiros Ferroviários Alemães), UEEIV (União das Associações Europeias de Engenheiros Ferroviários), tendo contado com cerca de um centena de participantes.

domingo, 14 de abril de 2024

Modernização da Linha de Leixões custa 32M€ até 2027

A IP – Infraestruturas de Portugal divulgou o valor dedicado à modernização da Linha de Leixões para mercadorias: 32 milhões de euros. O valor da empreitada será repartido pelos anos de 2025 (4 milhões), 2026 (16,8 milhões) e 2027 (11,2 milhões).

Segundo o despacho do Conselho de Administração da entidade pública, esta delibera “proceder ao lançamento do procedimento pré-contratual necessário à contratação da execução”.

Este investimento enquadra-se no Programa de Melhoria em Terminais Multimodais do Programa Nacional de Investimentos 2030, e será integrada numa futura candidatura no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 da União Europeia. 

A fiscalização da empreitada terá um custo de até 3,8 milhões de euros.

A IP avança que “as intervenções preconizadas para a Linha de Leixões visam atingir o objetivo do aumento de capacidade de tráfego para comboios de mercadorias até 750 metros, através da renovação da infraestrutura e aumento do comprimento útil de linhas de resguardo nas estações de Contumil, São Mamede de Infesta, e reformulação dos feixes de recepção/expedição do Terminal de Leixões”.

Terceira via sobre o Tejo com parte ferroviária.

O Governo decidiu construir a ponte que fará a terceira travessia do Tejo em Lisboa (TTT) entre Chelas e o Barreiro. A ponte será simultanea...