A Linha do Minho andou em obras durante praticamente 6 anos
e meio. Os principais objectivos deste investimento era promover a troca do
comboios que funcionavam a diesel por eléctricos, numa opção mais sustentável,
impor a sinalização electrónica e introduzir uma uniformização das plataformas
das respectivas estações. O investimento total chegou aos 83,2 milhões de euros
da IP - Infraestruturas de Portugal (IP), sendo que dois terços deste
investimento tinham origem dos fundos europeus. Após todo este tempo, as
melhorias não se reflectem em resultados, e tantos passageiros como empresas do
segmento de transporte de mercadorias, não estão satisfeitos.
A acumulação de diversas situações e falhas penaliza a
pontualidade do serviço e complica a vida dos utentes que usam apenas a Linha
do Minho ou que dela dependem para outros serviços da CP a partir das estações
de Nine, Ermesinde e Porto-Campanhã
Além do serviço aos passageiros, as obras na Linha do Minho serviram, sobretudo, para mais do que triplicar a capacidade do serviço de mercadorias, de 15 comboios de 300 metros de comprimento para 20 serviços de 750 metros. No entanto, a realidade está longe da projecção: "Não foi possível ainda nem aumentar o comprimento dos comboios nem o número de circulações diárias", lamenta o director executivo da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF), que representa a Medway e a Captrain/Takargo.
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