O ministro das Infraestruturas reconhece que há atrasos em
obras na ferrovia, mas nega qualquer corte no investimento ferroviário. João
Galamba diz que todos os projectos que estão em curso vão ser concretizados.
As linhas do Centro de Comando Operacional da
Infraestruturas de Portugal, que João Galamba visitou pela primeira vez,
acompanham a circulação ferroviária em tempo real. É aqui que o ministro ouve
que 29 segundos já é considerado atraso, apesar de só ao fim de cinco minutos
se entender como relevante.
“Os projectos não serão feitos com a rapidez que todos
pretendíamos"
A aposta na ferrovia está espelhada pelo país, diz João
Galamba que admite que existem atrasos superiores ao tempo de espera pelos
comboios, mas nega qualquer desinvestimento.
“Os projectos em si serão feitos, não serão feitos com a
rapidez que todos pretendíamos (…) Temos acompanhado muito perto, quer em
diálogo com a IP, quer com os empreiteiros, na tentativa obviamente que estas
obras sejam realizadas o mais rapidamente possível, mas não há aqui nenhuma
redução da ambição no investimento, nenhum abandono de nenhum projecto de
investimento", insistiu, sublinhando que o todo o investimento previsto na
ferrovia "é para executar".
O ministro garante que a tutela continua a acreditar que as obras na linha da Beira Alta estarão concluídas a 12 de novembro. No entanto, esclarece que os equipamentos “para que a linha esteja operacional” apenas chegarão em 2024.
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